segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Querida Querubim-São Paulo é bagagem.









Marcelo Dalla,artista múltiplo,assina
o blog www.marcelodalla.blogspot.com
É dele esta ilustração charmosíssima .
São Paulo é minha cidade de força e trabalho,onde me expresso mais concretamente.



Avanço com passos intuitivos por um caminho que revela um emaranhado de ideias.Não sei o que tenho a dizer,nem onde tenho de ir mas vou,respirando pelos poros falo calada através do silêncio de Deus que não me diz o que é bom e ruim neste cinza confuso.
O tempo efemero,as contingências da vida,o apelo diário aos céus,o acento trágico da postura no salto alto equilibrando a desestruturada vertebral,bailarina da inquietude veloz com que fui alcançar nem sei o quê,tanto são as tentações quando se quer fartar de viver.
A vida não é fácil mas se oferece a mim sedutora quando abro as janelas do 16º andar sobre a cidade espetada em prédios,ninada em buzinas,freadas,luminosos hipnóticos.
São Paulo uma cidade tensa que avança pela corrente sanguínea.A trilha de carros,riscos de faróis no asfalto negro molhado.A cidade raspa pela pele.A proximidade com as pessoas reais que se locomovem enfrentando desafios de dar conta,dar conta,dar conta.
Existe beleza nos afazeres das jornadas longas,existe ordem neste caos.Abre o sinal.Verde,o ritual da vida.Assim se contrói a força ágil,tresloucada de Sampa,a cidade que me mimetiza.Sobretudo cinza,botas longas,cachecol,super bag,óculos escuros,negros mesmo,autêntico Ralph Lauren.
Amo esta cidade cheia de penduricalhos pelas ruas,camelos de brilho fugaz,pirataria e frutas.Tem yakisoba na esquina.Pessoas dentro dos prédios.Artistas criando com massinha de modelar a história,a escrita,a tinta,a folga,a ação ,a superação.Todos fazem alguma coisa num filme que se passa dentro de um filme imaginário,hermético na cabeça de cada um.A cena dos grafites paulistanos.
Resolver os problemas da mega cidade esta malha forte e intensa que se desdobra em infinitos possíveis,impossíveis carros.
Todos personagens transformistas jogados na temporalidade dos sinais que abrem e fecham.A cidade promete ganhos,clama pregões em sotaques emblemáticos de lugares distantes que se tocam na troca de dinheiro que passam de mão em mão na relação custo/velocidade/energia/capacidade.
O pecado da cobiça nas sedutoras vitrinas de tudo que o desejo quiser buscar.São Paulo junta tudo,todos,neuroses,amores,o que se oferece a seus seguidores enlatados neste mundo,as dores.
Componente do elenco acrobático dentro do show me construo de outra maneira,ganho tendências,linguagem,impulso.
Peço por mim de outro jeito,oficiando o culto aos filmes ,mergulhada nos signos artísticos das galerias,das exposições.A assiduidade com que visito o Museu da Língua Portuguesa.O passeio verde pelo Parque do Ibirapuera.O nariz afundado nos livros das ricas livrarias .
Todo o tempo é muito pouco neste estar livre pelas ruas e metros.O Bar do Genuíno,a familiar Vila Mariana,o cardápio de carne e carboidratos,os doces e cafés das padarias templárias-a Galeria dos Pães,a Doce Encanto da Rua Topázio.
A cada canto a cidade metálica no fim do mapa,dentro do mapa.A cada ponto intenso existe arte.
-E as feiras?-os pastéis.O ritmo martelado da poesia,o encanto formal do tudo que vale tudo.A luta aflitiva e séria,a façanha de ser feliz estourando toda tradução da lógica.
A matéria dispersa,fumaça.avenidas travadas,óxidos esparsos por trás dos quais se esconde o espanto.O encanto provisório,o refazer-se que ronda,o declínio da realidade.
Incorporo a cidade que abana cash,luxo.Mergulho no pote de ouro com olhos gulosos despertos para viver o clássico e o inusitado,o simples e o sofisticado na vibração que emana de todos os estilos em linguagem igual e caótica em dias de chuva.Reinado do limpador de para brisa,sombrinha e guarda chuva.Tudo é superfície alucinante.

Azul da janela aberta em cinza molhado.Respiro do chumbo fresco e frio que entra pelos vãos da vida.Sensações de dia e noite.O kibe e a esfiha do Elias e da Jaqueline ao lado do metro Ana rosa.A fumegante coxinha e o guaraná diet gelado.O paraíso da gula,a intenção de movimento percorrendo com os olhos os espaços corridos e velozes dos bairros que crescem em cada esquina,beco,avenida,viaduto e embaixo dele.Marginais que desembocam na liberdade das terras do interior.Rios cansados de promessas vãs e homens inúteis na hora de recompor o quadro vital e pitoresco.

O frescor da civilização que cresce jovem.O aroma do mundo na Oscar Freire.A Gabriel e os requintes para as casas em espetáculo de modernidade.
O cheiro de gente apressada,enervada pela rua Direita,Viaduto do Chá,Praça João Mendes,Anhangabaú.A insanidade consumista delirante do país inteiro e dos vizinhos latinos que desemboca na rua 25 de Março,na ladeira Porto Geral.A dinâmica da vida pós humana refletida em dinheiro.
As ilusões dos espectadores a passos lentos olhando vitrinas nas galerias e shoppings centers,nos mega super mercados que entusiasmam senhas tecladas com agilidade de pianistas.
-Quem sou eu afinal nesta multidão de cores,na mistura de figuras,nas aparições repentinas a cada esquina de personagens novos,reais e flutuantes ?
O animado ser humano encapsulado em carros de modelos decantados em anúncios de lirismo extremo convincentes de que nos transformam em seres melhores,vitoriosos ,em glória.Torno-me figura e fundo,a voz sem interlocutor,a freada súbita,a sirene da ambulância,a revista colorida da esquina ,o preto e branco distinto,o kajal e o batom,a mala de rodinhas para carregar de tudo a vida.
A cidade hiperativa de várias estações em um mesmo dia,do muito a fazer,do impossível parar.Todas as contradições ,o desejo de emagrecer e morder o alvo errado das carnes suculentas das gastronômicas churrascarias.
Passada enérgica , fibra de aço,dança ligeira de pares que não se tocam.Passam carcaças vazias,homens de mente ocupada,mulheres de natureza fria,vendedores atrevidos.
Povo animado pelo dinheiro nos bancos.Homens ,mulheres e crianças cobertos em sonhos sob as marquises ,em show de malabares nos semáforos com as mãos estendidas necessitados dos alimentos da ilusão.
Em clima de happy hour garotas que em minutos servem-se nuas em refúgios de luxo ou lixo.
A noite e os pubs, centro de fumaça do mundo rápido,pesado,estranho e solitário.As madrugadas agudas e quebradas em via crucis etílica.
O ingovernável se auto mantém na estrutura cosmopolita de sua desvairada viagem.
A grandeza de São Paulo nunca me abandona.Bagagem.




Esquina da rua 25 de março com a Ladeira Porto Geral- Natal de 2008



40 comentários:

cirandeira disse...

He, he, Cristina, uma verdadeira apologia à "paulicea desvairada"! Viví nessa loucura durante 18 anos. Aprendí muita coisa. Muita coisa boa
e muita coisa ruim também. Mas valeu a pena!
Bj

Estela disse...

Me senti andando pelas ruas de São Paulo, no meio dessa multidão, Eu incógnita e deslumbrada.
"São Paulo é terra boa, é terra da garoa".
Bjs.

Oliver Pickwick disse...

Uau... que declaração, hein? De derreter. Na próxima, entro com o codinome de "Sampa". ;)
Continuo fã e freguês dos seus textos escritos com altos teores de transpiração.
Um beijo!

Paulo Tamburro disse...

CRISTINA, nunca imaginei depois de ter tido fôlego para ler a Divina Comédia de Dante de Alighieri, pudese ler texto melhor sobre o gênero(rs).

Lá, ele descreve o inferno topograficamente, como uma montanha em circulos descendentes e em número de nove, sendo o QUINTO DOS INFERNOS - onde ficavam os irados e carrancudos -aquele que é o mais citado e o mais marcante da sua obra, por aqueles que desejam rogar pragas em terceiro!

Você conseguiu abençoar com a água benta da sua competência literária, o que para muitos é um verdadeiro inferno: A pauliceia desvairada!

E diferentemente, de vestir a camisa daqueles que costumam mandar São Paulo para o Quinto dos Infernos, pela sua balburdia enlouquecedora e seus engarrafamentos de trânsito medidos em dezenas e dezenas de kilometros, abraço sua tese de amor e ódio por Sampa.

É natural, que, em meio a tanta grandiosidade, numa megalópole explêndida e empanturrada de pizzarias a cada esquina e pastelarias a cada centímetro de rua,a vida não flua, mova-se, ande e possa haver espaços disponíveis para se jogar , por exemplo, uma partida de futebol na 25 de março!

Na segunda ou terceira capital do mundo São Paulo cumpre inexoravelmente, o destino que os homens escolheram para chamar de progresso, denvolvimento, auge da civilização ciêntifica-tecnológica, marco referencial do mercado brasileiro e mundial, enfim ,estas opções e valores pelos quais nós os seres humanos. tanto valorizamos.

A vida em São Paulo, é bem verdade, por vezes me dá a sensação que sente um astronauta dentro de uma minúscula cápsula espacial, na imensidão infinita do cosmos.

É dentro dos carros esta sensação então é ainda mais explícita.

E a imagem é extamente esta, num país dentro do outro que é São Paulo, o nosso sentimento é de que a poluição irá implodir nossos pulmões e uma entediosa sensação de morte iminente nos faz quase entar em pânico.Tossindo!

Em Brasília por exemplo, eu me sinto mais sufocado do que em São Paulo, pois aquela linha do horinzonte no planalto central é tão pesada que parece que vai desabar na nossa cabeça.

E no Rio de Janeiro, o céu não desaba, mais as balas perdidas entram nas nossas cabeças, como se a magirnália estivesse treinando :Tiro ao pombo!

O preço de ser grande é não poder pensar mais de forma pequena.

Gosto muito da sua terra, conheço bem São Paulo, suas lojas de chocolates e suas Nhá-bentas deliciosas ou os bombons de cereja!

No entanto, não posso falsear-lhe a verdade, dizer-lhe coração aberto, um fato social que não é privilegio só de São Paulo, pois no Rio de Janeiro também temos: estas passeatas gays reunindo milhões de participantes.

Nada contra, a opção sexual de cada um, mas, salvo melhor juízo acredito estar havendo exagêros!

Mas aí são outros quinhentos, como diriam nossos avós.

Parabéns São Paulo pela grandiosidade da sua cidade e competência da sua fiel escudeira literária: Critina Siqueira!

Um abração carioca!!!

Eduardo Cambuí Jr disse...

Oi Cris!!!
O seu texto foi realmente um passeio pelo dia a dia da maior cidade do país. Sou suspeito pra falar dela... acho que todo paulistano tem uma relação de amor e ódio com a cidade, e muitas vezes um amor que não se expressa!
Mais uma vez, de parabéns!

antonior disse...

Excelente texto que li e reli.
Fresco colorido, duro e poético de uma metróple única, selva de betão fervilhante, em que tudo existe e coexiste, como disse do luxo ao lixo.

Não conheço São Paulo, excepto pelos conteúdos das notícias e dos artigos dos "media", mas fiquei a conhecer melhor agora, e...fiquei impressionado.

Beijinhos.

P.S. - Respondi aos comentários do post “Amarelo – O Pequeno Tigre” na mesma página em que foram feitos

Batom e poesias disse...

Transcendi...

Bebi fumaçca, respirei buzinas e tropecei no cinza da garoa.
São Paulo é a antítese da bossa-nova, e no entanto é sempre nova e se renova: "O ingovernável se auto mantém na estrutura cosmopolita de sua desvairada viagem."

Amo São Paulo e se capacidade tivesse para escrever um texto dessa qualidade, era exatamente assim que gostaria que ele ficasse.

Maeravilhoso!
bjs
Rossana

Alírio Camposana disse...

Cris,

Seu texto é impressionante. A variação do ritmo, tudo, sentimentos, coisas. Tudo está lá nessa descrição de S. Paulo.

Aqui a minha cidade de Aveiro, Portugal, tão pequenina com os seus 75.000 habitantes, imagina só!

Um beijo do Alírio.

Marcelo Pirajá Sguassábia disse...

Oi, Cris. Aceitei seu convite, vim aqui conferir seu campeão de audiência e gostei do que vi. Daqui a pouco volto para conferir com mais calma.
Obrigado pelo comentário no meu blog. Um beijo pra você.

Marcelo

Ira Buscacio disse...

Cris,

Que maravilha!!!!!!!!

Que luxo de texto.

Sou uma carioca da gema e pouco coneço de Sampa... acabo de passear e descobrir a cidade.

Bjão

sueli aduan disse...

que texto!!!!!!!!!!!!!!!!!!,adorei, esse blog é incrivelmente belo,poético,ótimo,delicioso...
abs

Wilson Torres Nanini disse...

Ótimo blog! Estou atodoado! Realmente cataclísmico... Terei que voltar mil milhões vezes, em busca de tosos os seus signos. Abraços

aapayés disse...

Hermoso escrito..
Preciosa música de fondo..

Un abrazo con mis
Saludos fraternos de siempre..

☆Lu Cavichioli disse...

Fantástica, estupenda e impagável crônica.
Cris, obrigada pela narrativa/descritiva tão genuinamente verdadeira da minha(da nossa) Paulicéia Desvairada.

Li tudo num fôlego só.
São Paulo tem muitas faces.
Você é incrível.

Super beijo

*Ah, abre teu e-mail por favor.

Unknown disse...

Maravilhosa composição Cristina, promoveste de forma tão abrangente
um passeio andarilho ou até mesmo ciclístico, pelas ruas de Sampa..
Me alimentei, me vesti, observei e trabalhei, vivenciei o tumulto e compreendi dificuldades e por tudo isto, ainda amei...
Sensacional, parabéns!

Tenha um feliz fim de semana minha querida agarradinha com a dna Paulicéia desvairada, um ponto do Brasil mostrando a cara pro mundo... Adorei!
Bjsss

Anônimo disse...

cris, me inebrio cada vez que leio suas poesias. Voce pensa e eu só viajo sem pagar nadinha liiiindo.
Cada dia sua alma sobe mais alto coisa linda de solver. beijão a trilha sonora é bárbara.
cris.

MARCELO DALLA disse...

Meldeeeeeeelssssssss que maravilha tudo isso. Que bela homenagem a São Paulo, cidade onde vivi mais da metade da minha vida.

Seu texto está repleto de imagens que traduzem plenamente a paulicéia desvairada. Poético até a última gota!

Fiquei feliz eorgulhoso por ver minha ilustração junto com tudo isso. Me animei para criar outras como essa.

bjos agradecidos, querida!

Ahab disse...

Definitivamente São Paulo é uma Metrópole onde você pode conseguri de tudo lícitamente ou ilícitamente.

A cidade do dinheiro, para quem tem dinheiro.

Não falaste da Galeria do Rock. Um marco do movimento musical em São Paulo, onde até hoje é ponto de encontro de tribos paulistanas que gostam do estilo. Lá tem de tudo.

Ao passo que me parece um lugar perfeitamente possível para a querida Querubim, não vejo São Paulo como um lugar habitável para a escritora esotérica que tem por trás. Posso estar enganado. Mais os prazeres da carne estão intimamente ligados a Querubim. E escritora apenas controla isso. rsrs...

Não gostei do vídeo. Acho que ele denigre a cidade com temas sobre superpopulação, imundície. Na Real, se o objetivo era exaltar a cidade o diretor do Curta fez um estrago, pois a qualquer turísta que veja o vídeo estará pensando terrivelmente de vir para uma cidade como esta.

Eu não sou facilmente influenciável. Ainda bem, porque nas 3 vezes que eu fui a sampa eu gostei da diversificação, ainda que eu sinta que o paulistano não é muito sociável. Povo muito sério. Pelo menos na capital.

No Rio, um bom dia a um estranho é certo, no mínimo.

Direto do Rio.
Beijos.

b disse...

Nem Caetano amou tanto São Paulo em Sampa.
Quando muito eventualmente em São Paulo, a mente apenas registra os olhos ficam maiores.
Gosto de metrópoles.
E o Mercado Municipal, templo da gula?
Ai!
Muitas coisas e você as colocou muitíssimo bem.
Estive há tempos lá, foi uma surpresa da filhota que na época morava próximo a São Paulo e levou a mim, uma carioca, prá assistir a estréia de Chico Buarque com o show "Carioca".
Em Sampa.
Invertido programa? Não. Assim são os movimentos.

Noslen ed azuos disse...

Ufa, quase me esqueci de respirar, tbm esta fumaça toda dos carros, chaminés e bocas de tragos/estragos...deu saudades de ver do 16º andar o movimento lento da velocidade de São Paulo, que tal um café de bom dia.

bjs
ns

Vanuza Pantaleão disse...

Oi, amiga maravilhosa!
Tenho estado tão atrapalhada com umas reforminhas na minha casa que estou em dívida com todos os meus amigos e, principalmente com você, pois seus textos são vivos, efervescentes como esse que nos lança no meio do burburinho de Sampa, uma viagem louca e lúdica.
Adorei, adorei, adorei!
Um domingo radioso e obrigada pelo carinho da sua presença no nosso pequeno ninho, digo, blog, rssss.
Mil carinhos!!!

Marcelo Novaes disse...

Cris,



Cidade bem expressa em caleidoscópica visão.



[A Galeria dos Pães é aqui pertinho...]






Beijos,











Marcelo.

Marcelo Novaes disse...

Hummm...


Em tempo...



Agora o Benjamin Abrahão abriu sua padaria na rua onde moro...




;)

Beijos, again.








Marcelo.

Anônimo disse...

Cristina, minha querida!!

Vim agradecer o seu gentil comentário em meu blog. Sei que brilha no Empório há tempos.

Querida, linda, eu não sou paulistana, mas tenho São Paulo garantido num espaço de meu coração. Morei, sem a minha família, por 04 anos nessa terra de todos. Encontramos pessoas de nossas cidades nela e povos do mundo inteiro, morando e trabalhando nela.

Terra da garoa..., que tantas vezes me enganou no tempo...

AMO São Paulo e seria capaz de morar lá, novamente, se preciso.

E quem quiser conhecê-la melhor, deveria ter acesso a este seu post, onde tão bem retratado, a minha Capital, se encontra.

Beijos grandes,
Ana Lúcia.

J Araújo disse...

Parabéns cristina, por nos mostrar a grandeza da metrópole Sampa.

Só mesmo uma pessoa observadora poderia fazer isto tão bem.

Bjss

EVELIZE SALGADO disse...

Guriaaaaaaaaa,senti, revivi,arrepiei!!!

Texto fantástico que pulsa exatamente como a São Paulo do meu coração.
Retrato de vida, desvario externo das ruas atropeladas, mas também interno dos sentimentos mais desconexos do nosso ser, indivíduo/grupo/multidão.

Assim somos, como a São Pulo das luzes e buzinas que quebram a monotonia da introspecção.

Mas lá, bem no íntimo, puro oxigênio, vida, amor.

Amo São Paulo, da minha família, das minhas origens, do meu coração. Amei o texto, é uma carícia.

Obrigada, querida! Um beijo com todo carinho.

Unknown disse...

Lovan, neste dia do Animal, peço-te que se houver uma Golden bonita, diz-me, porque eu gostava de a conhecer...
Abraço.
Gwyn

Anônimo disse...

gracias por pasar, un beso!

Flavio Ferrari disse...

Grande postagem ... também sou fã incondicional desta megalópole desafiadora e do prazer de do anonimato conivente.

Anônimo disse...

Oi, Cristina!
Primeira vez que visito seu blog. Vi seu comentário no blog da Bárbara. Aff... veja só que coisa... comos conterrâneas e fui saber do seu blog no blog de outra pessoa... rsrsrs.
Adorei aqui!
E esse texto faz a gente sentir até o cheiro da cidade!

Ótima semana pra vc.

Beijos!

Mónica López Bordón disse...

Hola Cristina,

gracias por tu visita. La presentación fue maravillosa.

Me ha encantado el cuadro de Marcelo Dalla. Espectacular

Un beso grande
Mónica

Rodrigues Bomfim disse...

Olá Cristina,
Valeu pela presença em meu blog..gosto dos seus comentários lá.

Mas que beleza de texto sobre São Paulo..Bela homenagem..Já morei em São Paulo, mas infelizmente não me adaptei muito, pois achei uma cidade opaca de aspecto cinzento
um reflexo do excesso de cimento..
Não troco minha Petropolis por Sampa. Mas do jeito que você escreveu São Paulo nos remete a um mundo de paixões..Parabéns!!

Abraços e ótima semana!

Thalita Godoy disse...

Adorei a ilustrção!!! E agora fiqui com mais vontade ainda de conhecer São Paulo!!!
Bjs

Andréia Sant'Anna disse...

Amo minha cidade! E ao ler seu texto, me senti andando por suas ruas.
Parabéns pelo o texto!
Bjks

MARCELO DALLA disse...

Nossa, quanto comentário bacana, que maravilha! Querida, fiquei muito feliz com a notícia da publicação. Vou amar sua gentileza de me mandar o jornal. Deixo aqui meu endereço:
Rua João Puliti, 153 - Morro Chic
Itajúbá MG CEP 37500 094

bjos e obrigado!

A FADA DAS AGULHAS disse...

Olá Cristina!
Seu texto foi um passeio pela
cidade de São Paulo.
Me senti no meio dessas pessoas...
Maravilhoso!!!
Parabéns!!!
Um grande beijo!

As Tertulías disse...

Cristina Siqueira, voce é "fogo". Pega nossa atencao e nao nos deixa sír do blog... lendo, lendo, lendo...
Vou passar para minha prima, nascida em Sao Paulo, no "Bexiga"...
Beijos linda
Ricardo

Andréia Sant'Anna disse...

Oiee.., voltei para falar que estou fazendo um sorteio de primavera em meu blog, e espero ter sua participação. Bjks

Dalton França disse...

"Alguma coisa acontece no meu coração... que só quando chego à marginal e adentro essa megalópole que pulsa vinte e quatro horas sem parar."
Quantas lembranças boas este post proporcionou-me, querida Cristina.
Parabéns pela bela homenagem! Sampa merece.
Um grande beijo!

Brasil na Italia disse...

Oi Cris,
Que descriçao emocionante da cidade de Sao Paulo. Me senti caminhando pelas ruas da pauliceia.
Gostei muito de ter conhecido o seu blog.
Um grande abraço,
Babi